Foi um ano marcado por transições e mudanças na equipe, trazendo nova energia e visão. Durante esse período, houve um foco interno para obter clareza sobre os próximos passos. Além disso, foram realizadas comunicações poderosas, ações junto às autoridades, aprofundamento em pesquisas e outras ações significativas com o objetivo de lutar por justiça, defender a memória e inspirar, conectar e potencializar mulheres negras, pessoas LGBTQIAP+ e periféricas.

Neste ano, passamos por um luto coletivo, a luta contra a Covid e o negacionismo, além das eleições presidenciais e municipais que decidiram o futuro da democracia brasileira. Destaca a importância de continuar o legado de Marielle e das mulheres negras, defendendo suas memórias e lutando para que suas vozes não sejam silenciadas

Em 2021, ainda em pandemia, convidamos todas e todos a mostrarem que não desistiremos de ter respostas, organizamos ações virtuais e presenciais, que seguiram todos os cuidados necessários. Foram 197 ações, em 87 cidades e 17 países, entre lives, debates, intervenções artísticas, ações simbólicas individuais e coletivas que aconteceram no dia 14 de março.

Começamos o mês de março de 2020 inaugurando a Casa Marielle, um espaço de resistência e memória para promover encontros e apresentar o Instituto para a sociedade. Por conta da pandemia tivemos que girar nossas estratégias para realizar ações descentralizadas. Mais de 270 ações foram cadastradas e realizadas em 15 países diferentes.

O primeiro ano após o assassinato covarde de Marielle e Anderson foi marcado com a realização do festival Justiça Por Marielle e Anderson. Produzido pela família de Marielle e o Instituto Marielle Franco com a força das mulheres negras que acolheram a família desde o início.